BARBEIROS-SANGRADORES NO RIO DE JANEIRO OITOCENTISTA: TRANSFORMAÇÕES DE UM OFÍCIO

Conteúdo do artigo principal

Tânia Salgado Pimenta
Rodrigo Aragão Dantas

Resumo

No Brasil, durante o período imperial, a sangria era uma das práticas terapêuticas mais utilizadas por diversos grupos sociais. Devido a seu caráter mecânico e proximidade com o sangue, esta atividade era relegada aos grupos mais subalternos, identificados como escravos e forros no contexto estudado. Os barbeiros-sangradores não se limitavam a sangrar, sendo muitas vezes dentistas, além de oferecerem corte de barba e cabelo e atuarem como músicos. Em nossa pesquisa identificamos mudanças no perfil do barbeiro-sangrador que, aos poucos, foi abandonando a prática curativa e dedicando-se aos serviços de estética. Neste artigo, procuramos descrever e analisar essa mudança com foco na documentação referente ao Rio de Janeiro do século XIX.  

Detalhes do artigo

Como Citar
Pimenta, T. S., & Dantas, R. A. (2014). BARBEIROS-SANGRADORES NO RIO DE JANEIRO OITOCENTISTA: TRANSFORMAÇÕES DE UM OFÍCIO. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 6(14), 06–24. Recuperado de https://abpn.emnuvens.com.br/site/article/view/127
Seção
Dossiê Temático