A LEI 10.639/03 E NOVOS OLHARES PARA AS LENDAS ROMÃOZINHO E O NEGRINHO DO PASTOREIO DE LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
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Resumo
Estórias em que a presença de personagens negras foge ao estereótipo, quando narradas em sala de aula, podem contribuir com a construção de uma Educação que visa uma sociedade mais igualitária e um imaginário social mais equânime. Assim, neste texto propomos uma discussão sobre o reposicionamento das produções literárias do folclorista Luís da Câmara Cascudo a partir da Lei 10.639 (Brasil, 2003a) – que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas e da Teoria da Representação de Stuart Hall (2016). Buscamos lançar novos olhares para as lendas “Romãozinho” e “O Negrinho do Pastoreio” e refletir sobre o lugar das personagens negras(os) no regime de representação das “Lendas brasileiras”, obra do folclorista. Observamos que as referidas personagens foram representadas com estereotipagem e, por isso, é preciso que, ao abordar as lendas em sala de aula; traga sobre elas um olhar crítico e novas embocaduras que visem narrar pessoas negras dentro de um novo regime de representação.
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