“FLOR(ES) DE MAIO”: ASSOCIATIVISMO NEGRO, PATRIMÔNIO E DIÁSPORA AFRICANA ASSOCIATIVISMO NEGRO, PATRIMÔNIO E DIÁSPORA AFRICANA
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Resumo
Os Clubes Sociais Negros (CSN) desenvolveram atividades recreativas, culturais ou beneficentes em prol de negros que atingiram certa mobilidade social não convertida em acesso aos bens e serviços a partir do pós-abolição. Dentre as associações que continuam desenvolvendo atividades, um número significativo tem demandado o reconhecimento do seu patrimônio material e imaterial. Os CSNs são interpretados enquanto uma das estratégias de associativismo negro em contextos afro-diaspóricos. As políticas de patrimônio, particularmente de matrimônio material, mobilizadas pelos membros e direções dos CSNs das regiões sul e sudeste, dialogam com (1) demandas pela manutenção da sede; (2) reconhecimento do grupo sobre a relevância dos clubes para a comunidade negra; (3) manutenção da memória da população negra. Nesse sentido, o artigo busca refletir sobre as relações entre associativismo negro, as políticas de patrimonialização e diáspora africana partindo da análise de um caso específico, o Grêmio Recreativo e Familiar Flor de Maio, o Flor de Maio, buscando estabelecer diálogos com o aspecto educacional desempenhado pelo clube em consonância com relevância do clube para a compreensão do associativismo no contexto diaspórico.
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