INTÉRPRETES DE RAP: A VOZ NEGRA QUE NÃO QUER CALAR
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Resumo
Este artigo pretende delinear o contrato comunicativo proposto por um documentário – FALA TU (2004), por meio das falas de seus três principais personagens (rappers na vida real), que passam a constituir, então, o corpus deste trabalho. Examinamos, então, sob a égide semiolinguística, suas falas e as letras de suas músicas apresentadas no filme. O suporte teórico alicerça-se em diretrizes argumentativas (Charaudeau, 2008) por considerarmos que o processo narrativo apenas impulsiona procedimentos argumentativos, na tentativa de comprovação de determinada TESE. Em nosso caso específico, ela recai no não reconhecimento social dos rappers que se julgam representantes sociais de comunidades carentes, com predomínio de população negra no Rio de Janeiro – e o que é mais doloroso: o processo de apagamento/discriminação desses rappers se inicia pela própria comunidade que julgam representar.
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