COMUNICACIÓN POPULAR Y COMUNIDADES QUILOMBOLAS

Contenido principal del artículo

Valmir Teixeira Araujo
Cicilia Maria Krohling Peruzzo

Resumen

A través de un estudio bibliográfico, el trabajo en cuestión discute los conceptos de comunidad, comunicación popular y comunidades de quilombola en Brasil. El objetivo de este artículo es discutir el papel de la comunicación popular y comunitaria en las comunidades formadas por remanentes de quilombola. De estas discusiones, fue posible señalar el carácter centrado en la emancipación de la población subordinada al desarrollar sus propias formas de comunicación, lo que a su vez permite su diferenciación con otros formatos de comunicación.

Detalles del artículo

Cómo citar
Araujo, V. T., & Peruzzo, C. M. K. (2019). COMUNICACIÓN POPULAR Y COMUNIDADES QUILOMBOLAS. Revista De La Asociación Brasileña De Investigadores(as) Negros(as), 11(29), 214–230. Recuperado a partir de https://abpn.emnuvens.com.br/site/article/view/520
Sección
Artigos
Biografía del autor/a

Cicilia Maria Krohling Peruzzo, Universidade Metodista de São Paulo

Iniciou seus estudos no interior do estado do Espírito Santo, mas cursou as últimas séries do ensino fundamental no Rio de Janeiro (RJ) e em Vitória (ES). O ensino médio foi cursado em São Paulo, capital, bem como os cursos de graduação e de pós-graduação. Possui graduação em Comunicação Social, habilitação Relações Públicas, pela Faculdade de Comunicação Social Anhembi, mestrado em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1991). Realizou seu pós-doutorado na Universidade Nacional Autônoma do México (2009).

Começou sua carreira acadêmica na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em 1977, com passagem anterior em atividades profissionais desempenhadas em escritórios de grandes empresas na cidade de São Paulo. Na UFES liderou a fundação do Núcleo de Estudos de Comunicação (NEXO).

Dedica-se especialmente aos estudos da comunicação popular, alternativa e comunitária, da mídia regional e local e suas interfaces no processo de ampliação do exercício da cidadania uma vez tomada no campo dos movimentos sociais, assunto de sua tese de doutoramento defendida em 1991 na Universidade de São Paulo.  Mas investiga também temas de Relações Públicas relacionados às transformações no capitalismo e sua inserção no chamado terceiro setor, com ênfase n perspectiva crítica e comunitária.

Sempre buscando ultrapassar os limites das conjunturas, ela acompanha as  transformações nas manifestações comunicacionais procurando perceber as novas feições de comunicação forjadas pelos segmentos subalternos organizados. Foi assim que não deixou escapar o surgimento das emissoras de rádio e de televisão comunitárias enquanto meios capazes de democratizar a comunicação e contribuir para ampliar o exercício da cidadania. É autora dos livros Relações públicas no modo de produção capitalista; Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania; e Televisão comunitária: a participação cidadã na mídia local, além de organizadora de diversas coletâneas de Comunicação. Publicou muitos artigos em revistas científicas no País e no Exterior.

Foi presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), de 1999 a 2002, e ex-coordenadora do GT Comunicação e Culturas Populares da mesma entidade. Também foi ex-vice-presidente da Federação Lusófona de Ciências da Comunicação-2001-2003 (LUSOCOM). Coordenou o GT Comunicación Popular, Comunitaria y Ciudadana da Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (ALAIC), de 1995 a 2010. Foi docente da Universidade Federal do Espírito Santo e da Associação Educacional de Vitória/FAESA, em Vitória, estado do Espírito Santo. É professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo onde coordena a “linha” de pesquisa denominada Mídia local e comunitária. Desenvolve também atividades de extensão universitária. Coordena o Núcleo de Estudos de Comunicação Comunitária e Local (COMUNI) e o GT Comunicação e Cidadania da Associação Brasileira de Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós).