A MÍDIA E A MANUTENÇÃO DE DISCURSOS RACISTAS: “SIGA A FOLHA”?

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Maria Cristina Giorgi
Fabio Sampaio de Almeida

Resumo

Neste artigo temos como objetivo refletir acerca do modo como parte da mídia brasileira – especificamente um veículo de grande circulação como a Folha de São Paulo –, constrói discursivamente seu posicionamento no que se refere às políticas de ações afirmativas para a ampliação da participação de grupos étnico-raciais, sabidamente discriminados ao longo da história, nas áreas de educação e emprego, ou seja, as cotas raciais. Nesse sentido, apresentamos uma análise discursiva de publicidade/propaganda do jornal Folha de São Paulo, amplamente veiculada na mídia televisiva brasileira em 2014. No que tange à linguagem, além da visão dialógica de Bakhtin (2000), recorremos a contribuições de Foucault (2003), Maingueneau (2005, 2013) e Moita Lopes (2009). Com relação aos conceitos de raça e racismo, dialogamos com Munanga (2006), Hall (2006) e Guimarães (2009).

Detalhes do artigo

Como Citar
Giorgi, M. C., & Almeida, F. S. de. (2015). A MÍDIA E A MANUTENÇÃO DE DISCURSOS RACISTAS: “SIGA A FOLHA”?. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), 7(17), 12–22. Recuperado de https://abpn.emnuvens.com.br/site/article/view/68
Seção
Dossiê Temático