A MÍDIA E A MANUTENÇÃO DE DISCURSOS RACISTAS: “SIGA A FOLHA”?
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Neste artigo temos como objetivo refletir acerca do modo como parte da mídia brasileira – especificamente um veículo de grande circulação como a Folha de São Paulo –, constrói discursivamente seu posicionamento no que se refere às políticas de ações afirmativas para a ampliação da participação de grupos étnico-raciais, sabidamente discriminados ao longo da história, nas áreas de educação e emprego, ou seja, as cotas raciais. Nesse sentido, apresentamos uma análise discursiva de publicidade/propaganda do jornal Folha de São Paulo, amplamente veiculada na mídia televisiva brasileira em 2014. No que tange à linguagem, além da visão dialógica de Bakhtin (2000), recorremos a contribuições de Foucault (2003), Maingueneau (2005, 2013) e Moita Lopes (2009). Com relação aos conceitos de raça e racismo, dialogamos com Munanga (2006), Hall (2006) e Guimarães (2009).
Detalhes do artigo
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License CC-BY 4.0 que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).