A CIDADE NAS FRANJAS DO CAPITALISMO: habitar a periferia e ser jovem negro
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Resumo
O artigo traz reflexões de como o adolescente negro morador da periferia constrói sua identidade a partir das relações com o espaço e acesso à cidadania. Criticamos os sistemas políticos brasileiros e as mudanças recentes nos últimos dez anos e as relações que o Estado estabelece em sua base para garantir sua permanência no poder e menosprezar os compromissos assumidos com a população negra antes da eleição. No mesmo sentido, a presença das ONGS e movimentos sociais nos espaços da cidade periférica reiteram a ausência do Estado na medida em que também utilizam as populações locais para manter seus benefícios de verbas sociais ao invés de fomentarem a busca por uma real cidadania para os moradores. Nesta crítica constatamos que a formação de uma identidade negra forja as condições de interpretação do contexto globalizado, lançando-os no protagonismo de eminentes transformações sociais.
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