ENTREVISTA: FÁTIMA MATOS, ATIVISTA NEGRA AMAZÔNIDA DO CEDENPA
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Resumen
“Sempre tive necessidade de me instrumentalizar”. Fátima Matos
Histórias que se enredam, se entrelaçam, que se entrecruzam que caminham juntas e se fortalecem: a do CEDENPA - 40 anos e de Fátima Matos, que se torna ativista negra, como salienta, quando começa a fazer parte do CEDENPA, em meados dos anos de 1980. Eu conheci Fátima Matos em um dos eventos com temática racial, não me lembro ao certo qual, entre 2003 e 2004 – desses que ela, geralmente, pede a palavra e dá um aulão! Sobre o debate de gênero e raça está sempre presente em suas reflexões marcadas pela inquietude; à flor da pele. Tínhamos encontrado (desde então) algo em comum! E, desde então, construímos uma relação de amizade, afeto e admiração mútua.
Maria de Fátima Matos Silva nasceu em Belém do Pará no dia 29 de Dezembro de 1951, conhecida como Fátima Matos, militante do CEDENPA (Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará) desde meados dos anos de 1980 e do Movimento de Mulheres ao realizar várias atividades em algumas regiões do Pará “para a nossa Plataforma de Políticas Públicas para as Mulheres da Amazônia em 1994 e após a Conferência de Beijing, em 1995, nós criamos o Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense, o FMAP”. Fátima Mattos foi Conselheira do Conselho Municipal da Condição Feminina – CMCF/Belém desde a sua implantação que se deu em março de 1987. Ela foi eleita em 1996 para Presidente do CMCF, sendo reeleita até 2004. E representa o CEDENPA no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher - CEDM do Pará. Militante do Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH desde 1991. Ativista negra Amazônida de várias pautas que se transversalizam em uma abordagem de raça e gênero: luta antirracista, combate à violência contra a mulher, saúde, educação, segurança pública, direitos humanos e direitos reprodutivos e sexuais. Fátima Matos me contou certa vez: “nós lutamos muito por isso: o direito ao aborto legal [...] criamos um grupo que discutiu a implantação do Programa Aborto Legal na Santa Casa [Hospital], em 1996”.
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