PRODUÇÃO DE SAÚDE EM UMA COMUNIDADE TRADICIONAL DE TERREIRO DE MATRIZ AFRICANA: O SUJEITO BIO-MÍTICO-SOCIAL the bio-mythical-social individual
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Resumo
Este artigo tem por objetivo compreender os processos de produção de saúde em uma comunidade tradicional de terreiro de matriz africana, problematizando a dialógica entre o paradigma civilizatório ocidental e o negro-africano. Trata-se de um estudo qualitativo que buscou o diálogo entre o que convencionamos chamar de “método recursivo” e a etnografia. Foram participantes vinte vivenciadores de uma comunidade tradicional de terreiro de Batuque, de tradição Jeje-Nàgô, da cidade de Porto Alegre, RS. Utilizou-se a observação participante, o diário de campo, as entrevistas abertas e um grupo de discussão para produção de informações. A complexidade da dinâmica civilizatória do terreiro não pode ser compreendida por categorias de análise do paradigma civilizatório ocidental. Faz-se necessário romper com a hegemonia do pensamento eurocêntrico na expectativa de, progressivamente, inscrever e visibilizar na cena acadêmica outros modos de compreender o mundo, outras racionalidades no estudo em ciências humanas, sociais e da saúde.
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