“O FILME SERÁ UM ELEMENTO ORIGINAL DA ARTE NEGRA”: SOBRE OS FINAIS METAFÓRICOS DOS FILMES AFRICANOS DE FLORA GOMES
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Resumo
No Brasil e em Portugal, ainda há poucos estudos críticos e analíticos sobre culturas
africanas, especialmente acerca do cinema de países de língua portuguesa e intelectuais e
cineastas africanos e africanas, principalmente quando se aborda a Guiné-Bissau, apesar de este
país ter relações próximas com Portugal desde o século XV, momento histórico das navegações
europeias e do período colonial; e com o Brasil desde o século XVII, época de intenso tráfico de
africanos escravizados. Neste sentido, espera-se contribuir com o alargar de conhecimentos em
torno da Guiné-Bissau, nomeadamente por meio da abordagem de obras de ficção cineastas
como Flora Gomes: Mortu nega (1988), Udju azul di Yonta (1992), Po di sangui (1996), Nha
fala (2002) e Republica di mininus (2012), que em seus filmes apresenta reflexões sobre a
sociedade, a história, as memórias e as tradições bissau-guineenses de maneira em nada
estereotipada, especialmente, ao que concerne ao início e ao final dos filmes de ficção de
Gomes
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