EXPERIÊNCIAS DE UM SUPOSTO “NEGRO-TEMA” EM EVENTOS ACADÊMICOS: “... I GOT MY BRAINS ... I'VE GOT LIVES ...”
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Resumo
Neste artigo descreve-se as observações dos autores sobre como são, em geral, tratados os/as intelectuais/as negros/as por pares intelectuais brancos/as em seminários, congressos, entre outras atividades acadêmicas. Utiliza-se três eventos acadêmicos como exemplos: a) um no Rio de Janeiro, em 2014; b) um em São Paulo, em 2015; e c) um em Brasília, em 2016. Busca-se demonstrar o brancocentrismo dos pensamentos e das ações de intelectuais brancos/as que, inclusive, apoiam pública e explicitamente igualdade nas relações raciais (inclusive políticas de ação afirmativa para estudantes negros/as no ensino público superior). Aponta-se também o brancocentrismo dos estudos, pesquisas e análises (sociais, econômicas, políticas, culturais e educacionais, entre outras) produzidos na e para a academia e a sociedade brasileiras, especialmente no que diz respeito às relações raciais, o que levou os autores do artigo a repetir a pergunta de Spivak (2010): “Pode o subalterno falar?”.
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