A GOVERNANÇA COMO CAMINHO PARA UMA CIÊNCIA DE DADOS DECOLONIAL
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Resumo
Os dados firmaram-se como elementos cruciais para a informação e o conhecimento. Observa-se que as práticas e paradigmas de uma arquitetura e ciência guiada por dados foram moldadas pelos Estados Unidos e pela Europa. Participar do cenário global de dados implica fazer uso dessa arquitetura. Há um continuum que perpetua a política em torno dos dados e da tecnologia que a circunda. Revisar as questões relacionadas à produção e à circunstância que permeiam a trajetória da ciência em torno dos dados, a influência da governança de dados na política de dados e as perspectivas críticas desse cenário auxilia a percepção de que as práticas da ciência orientada aos dados negligenciam as necessidades das regiões periféricas, historicamente marginalizadas nas decisões globais sobre ciência e tecnologia. Através deste artigo, convidamos a refletir sobre o papel da perspectiva decolonial nas estratégias de ciência de dados e como essa perspectiva pode alterar o padrão de governança dos países (empresas e governos). O artigo propõe que a abordagem decolonial pode contribuir para novos modelos de governança de dados, enfatizando a inclusão e a equidade no acesso e uso dos dados.
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